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Inventário: por que o planejamento evita desgastes emocionais e financeiros

O inventário é o procedimento legal obrigatório para apurar os bens, dívidas e herdeiros de uma pessoa falecida, viabilizando a transferência do patrimônio para os sucessores. Ele pode ser feito judicialmente (quando há conflitos) ou extrajudicialmente, em cartório (quando há consenso entre os herdeiros). Atualmente é possível a realização do inventário extrajudicial inclusive quando há presença de herdeiros menores ou incapazes. Em ambos os casos, a presença de um advogado é exigida por lei.

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O problema é que, quando não há nenhum tipo de planejamento prévio, o inventário costuma ser um processo lento, burocrático e caro. Além do custo emocional, a família precisa lidar com taxas judiciais, honorários advocatícios, tributos (como o ITCMD) e, muitas vezes, problemas de regularização de bens. Isso sem contar as discussões entre herdeiros que, em muitos casos, acabam se transformando em litígios prolongados.


O planejamento sucessório atua justamente para evitar ou simplificar o inventário. Medidas como testamento, doações, holding e cláusulas de proteção podem acelerar o processo e garantir que os bens sejam transferidos com menos desgastes. Evitar o inventário não é desviar da lei — é usar a própria legislação a favor da organização e da prevenção de conflitos. Até porque, dinheiro não nasce em árvore.

 
 
 

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